Nem sempre de um objetivo almejar, almejamos.
Nem sempre o querermos escutar, escutamos.
Nem sempre queremos chorar, mas, choramos.
Nem sempre queremos só ficar e só ficamos.
Nem sempre por querer nos apaixonar, apaixonamos.
Nem sempre querendo influenciar, influenciamos.
Nem sempre de querendo exemplar, exemplamos.
Nem sempre que queremos rezar, rezamos.
Nem sempre que queremos ler, lemos.
Nem sempre que queremos dormir, dormimos.
Nem sempre queremos sonhar, mas, sonhamos.
Nem sempre quereremos acordar e acordamos.
Nem sempre de querer imaginar, imaginamos.
Nem sempre de querermos galgar, galgamos.
Nem sempre de querermos pensar, pensamos.
Nem sempre querendo estimular, estimulamos.
Nem sempre do que queremos viver, vivemos.
Nem sempre o que queremos ouvir, ouvimos.
Nem sempre o que queremos falar, falamos.
E nem sempre quem queremos amar, amamos.
Nem sempre... Nem sempre...
Ou seria quase sempre?
Manoel Eloi
